Humane Society International


A Frimesa, quarto maior integrador de suínos no Brasil, anunciou o compromisso de acabar com o confinamento de porcas reprodutoras em gaiolas de gestação até 2026. A transição desses animais para sistemas de alojamento em grupo oferece maiores níveis de bem-estar animal. A empresa é responsável por cerca de 80,000 porcas em suas granjas por todo o país. A política segue conversas com a Humane Society International, que parabeniza o anúncio, e outras organizações de proteção animal.

Porcos são animais extremamente inteligentes, ativos e sociais. Ainda assim, tanto no Brasil, como em muitos outros países, a maioria das porcas reprodutoras é confinada individualmente em gaiolas durante toda a sua gestação, ou seja, as porcas passam praticamente suas vidas inteiras confinadas, pois são submetidas a ciclos de inseminação repetidos. As gaiolas de gestação têm praticamente o mesmo tamanho dos corpos dos animais, impedindo-os de se virarem ao redor do próprio corpo ou dar mais do que um passo para frente ou para trás. Uma vasta quantidade de estudos científicos já comprovou que animais confinados de forma tão extrema são mais suscetíveis a desenvolver distúrbios mentais e problemas físicos como infecções urinárias e dificuldades de locomoção.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas da HSI no Brasil, disse: “Parabenizamos o comprometimento da Frimesa de utilizar sistemas de alojamento mais humanitários para suas porcas reprodutoras. Os consumidores se preocupam com a forma como os animais de produção são tratados, e se opõem ao confinamento cruel e contínuo das porcas em gaiolas de gestação. Essa é uma tendência crescente e muito clara de que o Brasil e o resto do mundo estão deixando de usar gaiolas de gestação. Continuaremos a trabalhar com outros produtores em políticas similares”.

A Frimesa se une aos três maiores integradores de suínos no Brasil – BRF, JBS e Aurora Alimentos, assim como outros líderes mundiais na produção de carne suína, incluindo a Smithfield Foods, a Cargill, a Maple Leaf Foods e a Hormel – que já proibiram ou estão em processo de eliminação das gaiolas de gestação. Outras grandes empresas também já estão eliminando a compra de carne suína de produtores que utilizam gaiolas de gestação na América Latina, como é o caso da Arcos Dorados, a maior franqueadora da rede McDonald’s na América Latina e Caribe, Subway, Burger King, Royal Caribbean, Marriot International, Hilton Worldwide, Nestle entre outros.

A União Europeia e vários estados Norte-Americanos já proibiram o confinamento de porcas reprodutoras em gaiolas de gestação. A Nova Zelândia e a Austrália também já iniciaram a transição para sistemas de alojamento livre de gaiolas e a Organização Sul-Africana dos Produtores de Carne Suína espera proibir a prática até 2020.

Contato de mídia: Fernanda Vieira, fvieira@hsi.org, 11 9 8905 3848

Humane Society International


  • HSI

A Amor aos Pedaços, franquia de doceria no Brasil, com mais de 50 unidades pelo país, comprometeu-se a utilizar apenas ovos livres de gaiolas (processados e in natura) em todos os seus produtos a partir de 2025. A política aconteceu depois de conversas com a Humane Society International (HSI) e outras organizações de proteção animal.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, disse: “Confinar galinhas poedeiras em gaiolas em bateria não é uma prática sustentável, e estamos felizes em trabalhar com a Amor aos Pedaços na adoção de práticas mais humanitárias. Os consumidores já não aceitam as práticas de produção de suas empresas favoritas sem questionamento. Aplaudimos a Amor aos Pedaços por escolher o caminho certo e mudar toda a sua cadeia de suprimentos para ovos de galinhas criadas livres”.

Galinhas poedeiras são geralmente confinadas por toda a vida em gaiolas de arame – chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. Tanto o senso comum quanto a ciência concordam que imobilizar os animais por praticamente toda a vida causa angústia e dor física significativa.

O uso de gaiolas em bateria convencionais para galinhas poedeiras já foi proibido ou está em processo de eliminação em todos os estados membros da União Europeia, seis estados norte-americanos, Canadá, Nova Zelândia e Butão. A maioria dos estados da Índia, terceiro maior produtor mundial de ovos, declarou que o uso de gaiolas em bateria viola a legislação federal de bem-estar animal, e o país está discutindo uma proibição nacional.

A Amor aos Pedaços se une a outros líderes da indústria de alimentos que também já anunciaram uma política livre de gaiolas no Brasil e na América Latina, incluindo a Unilever, que se comprometeu com uma cadeia de fornecimento livre de gaiolas em bateria a partir de 2020 e a Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo. Depois de trabalhar com a HSI, Burger King e Arcos Dorados – empresa que opera os restaurantes do McDonald’s no Brasil e em mais 19 países na região – comprometeram-se com uma cadeia de fornecimento 100% livre de gaiolas, como fizeram outros grandes operadores de restaurantes, totalizando milhares de restaurantes no Brasil e na América Latina. O  Compass Group (GRSA no Brasil) e a Sodexo anunciaram uma política global livre de gaiolas em parceria com a HSI. A Alsea, maior operadora de restaurantes da América Latina e da Espanha, e o Grupo Bimbo, o maior grupo de panificação do mundo, anunciaram suas políticas livres de gaiolas após vários anos de conversas com especialistas da HSI. Empresas como JBS, BRF, Sapore, Casa do Pão de Queijo, International Meal Company (IMC), Grupo Trigo, Brazil Fast Food Corporation (BFFC), Subway, Giraffas, Habib’s, Cargill, Bunge, Hemmer, Barilla, Intercontinental Hotels Group, AccorHotels, Marriott International e Hilton Worldwide também se comprometeram com a compra de ovos livres de gaiolas no Brasil.

Contato de mídia: Fernanda Vieira, fvieira@hsi.org, 11 9 8905 3848

“Ajude-nos a acabar com testes de cosméticos em animais em todo o mundo - porque os animais valem muito"

Humane Society International


  • iStock

A Humane Society International (HSI), a Humane Society dos Estados Unidos (HSUS) e a Humane Society Legislative Fund fizeram um apelo público reivindicando que a L’Oréal apoie os eforços legislativos para proibir os testes feitos em animais para aprovação de cosméticos e a venda desses produtos no mundo todo. Apesar de mais de 200 empresas de cosméticos terem apostado em organizações que atuam junto a campanha #LibertesedaCrueldade e suas ações legislativas, a L’Oréal, considerada a gigante da indústria de cosméticos, se diferenciou por não apoiar esses esforços.

A L’Oréal declarou publicamente que já não testa os seus produtos ou ingredientes em animais, no entanto a empresa continua vendendo seus produtos na China, onde os testes em animais pré-venda são legalmente exigidos para todos os cosméticos importados e para os de uso especial, bem como para novos ingredientes cosméticos. Apenas na China é estimado que 375.000 coelhos e outros animais continuam sofrendo anualmente com os testes para cosméticos, o que geralmente envolve pingar químicos nos olhos dos animais ou em suas peles raspadas, isso sem nenhum alívio para dor e sem contar que ao final do experimento os animais são eutanaziados. A imponente empresa de beleza ignorou seis cartas enviadas pela HSI/HSUS solicitando um encontro ou endorso para as legislações que visam proibir essa crueldade desnecessária.

A presidente da HSI Kitty Block disse: “As declarações públicas da L’Oréal não condizem com suas ações quando se trata de acabar com os testes em animais em todo o mundo. Enquanto muitos grupos e empresas tem se aliado a HSI em um movimento pioneiro para acabar com testes em animais, trabalhando juntos com proposições legislativas em todo o mundo, a maior indústria de beleza está ausente desse processo, apesar de dizer aos seus clientes que não apoia os testes em animais. Na verdade, a L’Oréal vende seus produtos na China, onde os cruéis testes em animais ainda são realizados para os seus produtos. Esperamos que a L’Oréal escute nosso apelo em alto e bom som: os animais sofrem desnecessariamente em laboratórios e a sua empresa tem o poder e dever de intervir para ajudá-los – porque os animais valem muito”.

Trinta e sete países e os principais mercados já aprovaram leis para colocar um fim ou limitar testes e/ou vendas de cosméticos testados em animais, incluindo os 28 países membros da União Européia, Índia, Israel, Nova Zelândia, Noruega, Coréia do Sul, Suíça, Taiwan, Turquia e a Guatemala. A L’Oréal e outras empresas internacionais de cosméticos já cumprem as leis nesses países. A campanha #LibertesedaCrueldade liderada pela HSI e seus parceiros tem sido uma das principais impulsionadoras para garantir essa legislação e continua atuando em outros países onde esta legislação ainda não é uma realidade como: Argentina, Austrália, Canadá, Brasil, Chile, Japão, México, entre outros. A campanha #LibertesedaCrueldade também conta com o apoio de Ricky Gervais, Paul McCartney, Kesha e outras celebridades no Brasil como Fernanda Tavares.

Mais de 200 empresas, incluindo as líderes LUSH e H&M apoiam a campanha #Liberte-sedaCrueldade ou legislações regionais que proibem esses testes.

Contatos para a imprensa: Helder Constantino, hconstantino@hsi.org

Humane Society International


  • HSI

A JBS, uma das maiores empresas do setor alimentício do mundo, comprometeu-se a fornecer exclusivamente ovos livres de gaiolas na sua cadeia de suprimentos a partir de 2020. Essa política segue conversa com a Humane Society International (HSI) e outras organizações de proteção animal. A JBS fabrica uma série de produtos alimentares que contêm ovos, incluindo macarrão.

Em 2015, a JBS anunciou um compromisso semelhante para melhorar o bem-estar das matrizes em todas as suas instalações de produção de suínos, eliminando o uso das restritivas gaiolas de gestação.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, disse: “Parabenizamos a JBS por sua liderança em bem-estar animal. Esse novo compromisso de abastecimento exclusivo com ovos livres de gaiolas melhorará significativamente as condições para os animais em sua cadeia de fornecimento”.

Galinhas poedeiras são geralmente confinadas por toda a vida em gaiolas de arame – chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas e superlotadas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. Tanto o senso comum como a ciência concordam que imobilizar os animais por praticamente toda a vida causa angústia e dor física significativa.

O uso de gaiolas em bateria convencionais para galinhas poedeiras já foi proibido ou está em processo de eliminação em todos os estados membros da União Europeia, seis estados norte-americanos, Nova Zelândia e Butão. A maioria dos estados da Índia, terceiro maior produtor mundial de ovos, declarou que o uso de gaiolas em bateria viola a legislação federal de bem-estar animal, e o país está discutindo uma proibição nacional.

A JBS une-se a outros líderes da indústria de alimentos e empresas que também se comprometeram a comprar exclusivamente ovos livres de gaiola no Brasil e em toda a América Latina, incluindo a Unilever, que se comprometeu com uma cadeia global de fornecimento de ovos livres de gaiolas até 2020 e a Nestlé, a maior Empresa de alimentos no mundo. Depois de trabalhar com a HSI, Burger King e Arcos Dorados – empresa que opera os restaurantes do McDonald’s no Brasil e em mais 19 países na região – comprometeram-se com uma cadeia de fornecimento 100% livre de gaiolas, como fizeram outros grandes operadores de restaurantes, totalizando milhares de restaurantes no Brasil e na América Latina. A Alsea, o maior operador de restaurantes da América Latina e da Espanha, e o Grupo Bimbo, o maior grupo de panificação do mundo, anunciaram políticas livres de gaiolas após vários anos de conversas com especialistas da HSI. Outros líderes da indústria, como BRF, Casa do Pão de Queijo, International Meal Company (IMC), Cargill, Grupo Trigo, Brazil Fast Food Corporation (BFFC), Subway, Intercontinental Hotels Group (em inglês), AccorHotels (em inglês), Marriott International (em inglês), Hilton Worldwide (em inglês) e Giraffas também se comprometeram com a compra de ovos livres de gaiolas no Brasil.

Contato de mídia: Fernanda Vieira, fvieira@hsi.org, 11 9 8905 3848

Humane Society International


  • © Iain Sarjeant/iStockphoto

A Sapore, uma das maiores empresas em serviços de alimentação no Brasil, fornecendo aproximadamente 365 milhões de refeições por ano, anunciou uma parceria com a Humane Society International (HSI), uma das maiores organizações de proteção animal do mundo, comprometendo-se a comprar apenas ovos livres de gaiolas (processados e in natura) em sua cadeia de fornecimento até 2025.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, disse: “Aplaudimos a Sapore por melhorar o bem-estar animal em sua cadeia de fornecimento, comprometendo-se a comprar apenas ovos livres de gaiolas. Esse compromisso melhorará a vida de dezenas de milhares de animais no Brasil. O futuro da produção de ovos no país é livre de gaiolas e estamos ansiosos para trabalhar com outras empresas em políticas similares”.

A Sapore declara-se satisfeita em anunciar o compromisso com a HSI, já que a companhia está comprometida com as questões socioambientais. Além de atender na Associação Daniel Mendez jovens em situação de vulnerabilidade social, capacitando-os para concorrer em condições de igualdade no mercado de trabalho, as operações da companhia prezam pela sustentabilidade no dia a dia dos restaurantes. Por meio do programa IOS – Inteligência Operacional Sapore -, que prioriza a capacitação das nossas pessoas, otimiza os processos e coloca à disposição nas cozinhas equipamentos de última geração, garantimos a redução do desperdício como no descarte lixo (-25%), na economia de água (-30%), de gás (-32%) e de energia (-35%), tornando a operação mais sustentável”.

Galinhas poedeiras são geralmente confinadas por toda a vida em gaiolas de arame – chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas e superlotadas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. A ciência confirma o que o senso comum nos diz, que a falta de espaço e a restrição de movimento é prejudicial para a saúde física das aves e provoca frustração e sofrimento.

O uso de gaiolas em bateria para galinhas poedeiras já foi proibido ou está em processo de eliminação em todos os estados membros da União Europeia, Nova Zelândia, Butão e cinco estados norte-americanos. A maioria dos estados da Índia, terceiro maior produtor mundial de ovos, declarou que o uso de gaiolas em bateria viola a legislação federal de bem-estar animal, e o país está discutindo uma proibição nacional.

A Sapore se une ao Compass Group (GRSA no Brasil) e à Sodexo, líderes em serviços de alimentação no Brasil, que também anunciaram uma política livre de gaiolas em parceria com a HSI. Outras empresas líderes na produção de alimentos e cadeias de restaurante, incluindo a Unilever (em inglês), que se comprometeu com uma cadeia de fornecimento livre de gaiolas em bateria até 2020 e a Nestlé (em inglês), maior empresa de alimentos do mundo. Depois de trabalhar com a HSI, Burger King e Arcos Dorados – empresa que opera os restaurantes do McDonald’s no Brasil e em mais 19 países na região – comprometeram-se com uma cadeia de fornecimento 100% livre de gaiolas, como fizeram outros grandes operadores de restaurantes, totalizando milhares de restaurantes no Brasil e na América Latina. A Alsea, o maior operador de restaurantes da América Latina e da Espanha, e o Grupo Bimbo, o maior grupo de panificação do mundo, anunciaram políticas livres de gaiolas após vários anos de conversas com especialistas da HSI. Outras empresas líderes, como International Meal Company (IMC), Cargill, Grupo Trigo, Brazil Fast Food Corporation (BFFC), Subway, Intercontinental Hotels Group (em inglês), AccorHotels (em inglês), Marriott International (em inglês), Hilton Worldwide (em inglês) e Giraffas também se comprometeram com a compra de ovos livres de gaiolas no Brasil.

Contato de mídia: Fernanda Vieira, fvieira@hsi.org, 11 9 8905 3848

Paulicéia serve refeições 100 por cento vegetais às segundas-feiras, melhorando a pegada ambiental e a saúde dos estudantes

Humane Society International


  • Sandra Lopes/HSI

A cidade de Paulicéia, no estado brasileiro de São Paulo, em parceria com a Humane Society Internacional, se juntou ao movimento global Segunda Sem Carne, comprometendo-se a oferecer refeições exclusivamente à base de vegetais em todas as suas escolas públicas um dia por semana. Este programa afetará aproximadamente 120 mil refeições por ano.

Segunda Sem Carne é um movimento mundial popular que pede para as pessoas deixarem a carne fora de seus pratos apenas um dia por semana, às segundas-feiras, como forma de ajudar o planeta, a saúde e os animais. Estudos mostram que a produção animal é um dos principais contribuintes para a mudança climática, desmatamento, poluição e uso da água. Além disso, a maioria dos animais criados para alimentação passa seus dias em fazendas industriais onde seu tratamento e condições de vida são em grande parte desumanos. Estudos também mostram que comer alimentos saudáveis à base de vegetais pode ajudar a prevenir doenças crônicas, como obesidade e doenças cardíacas.

A HSI trabalhou com a cidade de Paulicéia na implementação de seu programa Segunda Sem Carne através de oficinas e treinamentos culinários baseados em vegetais para cozinheiros escolares.

O Prefeito Municipal de Paulicéia Ermes da Silva comenta a importância de aderir à campanha: “Estamos felizes em adotar a campanha Segunda Sem Carne com a Humane Society Internacional (HSI). Fornecer refeições baseadas em vegetais às crianças, permitirá futuros adultos mais saudáveis”

Sandra Lopes, gerente de políticas alimentares da HSI no Brasil, declarou: “Estamos felizes em trabalhar com Paulicéia na adoção da Segunda Sem Carne. Além dos inúmeros benefícios para a nossa saúde, comer mais alimentos à base de vegetais também é uma das maneiras mais eficazes de ajudar o meio ambiente, incluindo a redução da utilização de recursos hídricos e a redução das emissões de gases de efeito estufa, além de reduzir o sofrimento dos animais. Estamos ansiosos para trabalhar com mais distritos escolares em programas similares “.

Milhões de pessoas e milhares de escolas, hospitais e restaurantes no Brasil e em todo o mundo adotaram a Segunda Sem Carne.

Um número crescente de instituições no Brasil, incluindo o Ministério da Saúde e a Escola de Saúde Pública da USP, reconhecem que é necessária uma redução no consumo de carne para ajudar os animais, o meio ambiente e nossa saúde. Em seu “Guia Alimentar para a População Brasileira” de 2014, o Ministério da Saúde recomendou que o consumo de carne fosse limitado para reduzir o risco de óbitos, doenças cardíacas e outras doenças crônicas em pessoas e diminuir o estresse sobre o meio ambiente e os animais. Neste mesmo relatório, o Ministério declarou: “Optar por consumir vários tipos de alimentos à base de vegetais e um consumo limitado de produtos de origem animal indiretamente resulta em um sistema alimentar mais justo e menos estressante (prejudicial) no meio ambiente, animais e biodiversidade em geral”.

A HSI promove a alimentação humanitária ou os 3 Rs: “reduzindo” ou “recolocando” o consumo de produtos de origem animal, e “refinando” nossas dietas, escolhendo produtos de fontes que seguem os padrões mais elevados de bem-estar animal.

Fatos:

  • O distrito escolar da cidade de São Paulo também participa da Segunda Sem Carne, servindo mais de meio milhão de refeições à base de vegetais a cada duas semanas.
  • De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a agricultura animal é um dos maiores contribuintes para as questões ambientais mais graves, como o aquecimento global, e é um grande consumidor de escassos recursos hídricos. Por exemplo, em termos de proteína, a pegada de água é seis vezes maior para carne bovina e uma vez e meia maior para frango, ovos e leite, do que para leguminosas.
  • Escolher alimentos à base de vegetais ajuda a nossa saúde. Muitas das doenças crônicas que assolam o mundo, incluindo obesidade, doenças cardíacas, diabetes e hipertensão arterial, podem ser prevenidas, tratadas e, em alguns casos, mesmo revertidas com uma dieta vegetal.
  • Atualmente, o Brasil enfrenta uma nova epidemia de obesidade e sobrepeso, que afeta 60% da população, incluindo crianças. Uma em cada três crianças brasileiras entre as idades de 5 à 9 anos são obesas ou com sobrepeso e enfrentam riscos para a saúde como consequência.
  • A Segunda Sem Carne também reduz o sofrimento animal. Dezenas de milhões de animais na produção de alimentos no Brasil, como galinhas poedeiras e porcas reprodutoras, são intensamente confinados e passam a vida inteira em gaiolas tão pequenas que mal conseguem se mexer.

Contato de mídia:  Sandra Lopes, slopes@hsi.org, 11 9 8145-0764

Humane Society International


  • David Paul Morris

O Grupo Casa do Pão de Queijo (CPQ) Brasil, maior empresa no setor de segmento de cafeteria no país e dono das marcas Casa do Pão de Queijo e O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, anunciou uma parceria com a Humane Society International, uma das maiores organizações de proteção animal do mundo, para ampliar seu compromisso com a responsabilidade social corporativa e o consumo responsável de sua cadeia de fornecimento ao comprar apenas ovos livres de gaiolas. A empresa, com cerca de 900 lojas no País, concluirá essa transição para ovos livres de gaiolas até 2025.

“Somos uma empresa socialmente responsável e estamos envolvidos em diversas iniciativas, incluindo a preservação da nossa mata nativa. Como utilizamos matérias-primas de origem animal na elaboração de nossos produtos, estamos comprometidos com a melhoria contínua do bem-estar animal em nossa cadeia de suprimentos, para fornecer os melhores alimentos aos nossos clientes”, afirma o presidente do Grupo CPQ Brasil, Alberto Carneiro Neto.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, disse: “Estamos orgulhosos de trabalhar com o Grupo CPQ e felicitamos a empresa por seu compromisso com o bem-estar animal. Essa é uma mensagem clara de que o futuro da produção de ovos no País é livre de gaiolas”.

Galinhas poedeiras são geralmente confinadas por toda a vida em gaiolas de arame – chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas e superlotadas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. Tanto o senso comum como a ciência concordam que imobilizar os animais por praticamente toda a vida causa angústia e dor física significativa.

O uso de gaiolas em bateria convencionais para galinhas poedeiras já foi proibido ou está em processo de eliminação em todos os estados membros da União Europeia, Nova Zelândia, Butão e cinco estados norte-americanos. A maioria dos estados da Índia, terceiro maior produtor mundial de ovos, declarou que o uso de gaiolas em bateria viola a legislação federal de bem-estar animal, e o país está discutindo uma proibição nacional.

O Grupo CPQ se une a outras empresas líderes no ramo de restaurantes no Brasil, incluindo a International Meal Company (IMC), Grupo Trigo, Brazil Fast Food Corporation (BFFC), Subway, Arcos Dorados (McDonald’s América Latina), Burger King, Giraffas e Habib’s. Outras empresas, como Compass Group (GRSA no Brasil), Sodexo, Grupo Bimbo, Unilever, Nestlé, Alsea, Cargill, Intercontinental Hotels Group, AccorHotels, Marriott International, Hilton Worldwide, também se comprometeram com a compra de ovos livres de gaiolas no Brasil.

Contato de mídia:
Fernanda Vieira, fvieira@hsi.org, 11 9 8905 3848

Humane Society International


  • © Veer

A Bunge, uma das maiores empresas brasileiras no setor alimentício e fabricante das populares marcas de maionese Soya, Salada e Primor, anunciou que comprará apenas ovos livres de gaiolas em sua cadeia de fornecimento até 2025. A política da Bunge segue discussões com a Humane Society International (HSI), uma organização líder em proteção animal, e outras organizações. A HSI está trabalhando com líderes da indústria de alimentos no Brasil e em todo o mundo na adoção e implementação de políticas de bem-estar animal, incluindo ovos livres de gaiolas.

Fernanda Vieira, gerente de programas e política corporativa da HSI/Brasil, disse: “Os consumidores se preocupam com a forma como os animais são tratados na produção de alimentos e estamos felizes em ver a Bunge levar essas preocupações a sério, comprometendo-se a mudar para uma cadeia de fornecimento 100% livre de ovos de gaiolas. A política de ovos livres de gaiolas da Bunge melhorará a vida de dezenas de milhares de animais e envia uma mensagem clara à indústria de ovos no Brasil de que os sistemas de produção livres de gaiolas são o caminho a seguir”.

Galinhas poedeiras são geralmente confinadas por toda a vida em gaiolas de arame – chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas e superlotadas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. Tanto o senso comum como a ciência concordam que imobilizar os animais por praticamente toda a vida causa angústia e dor física significativa.

O uso de gaiolas em bateria convencionais para galinhas poedeiras já foi proibido ou está em processo de eliminação em todos os estados membros da União Europeia, Nova Zelândia, Butão e cinco estados norte-americanos. A maioria dos estados da Índia, terceiro maior produtor mundial de ovos, declarou que o uso de gaiolas em bateria viola a legislação federal de bem-estar animal, e o país está discutindo uma proibição nacional.

A Bunge se une a outros grandes fabricantes de alimentos e empresas de restaurantes, incluindo Unilever, Cargill, Nestlé – maior empresa de alimentos do mundo –, Burger King e Arcos Dorados – empresa que opera os restaurantes do McDonald’s no Brasil e em mais 19 países na região – que já se comprometeram-se com uma cadeia de fornecimento 100% livre de gaiolas. A Alsea, maior operador de restaurantes da América Latina e da Espanha, e o Grupo Bimbo, maior grupo de panificação do mundo, anunciaram políticas livres de gaiolas após vários anos de conversas com especialistas da HSI. Outras empresas líderes, como Brazil Fast Food Corporation (BFFC), Grupo Trigo, AccorHotels, Intercontinental Hotels Group, Subway, International Meal Company (IMC), Barilla, Marriott International, Hilton Worldwide, Giraffas, Divino Fogão e Habib’s também se comprometeram com a compra de ovos livres de gaiolas no Brasil.

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Fernanda Vieira, fvieira@hsi.org, 11 9 8905 3848

Emendas do senador Randolfe Rodrigues colocam o Brasil no caminho para se tornar o primeiro país “livre de crueldade” da América do Sul

Humane Society International


  • Fekete Tibor/istock

A Humane Society International parabeniza  a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal por ter votado por unanimidade em favor de importantes alterações no projeto de lei que visa proibir os testes de cosméticos em animais no Brasil. As mudanças propostas pelo Senador Randolfe Rodrigues fecharão brechas importantes no projeto de lei originado na Câmara de Deputados, o PLC 70/2014, seguindo os exemplos de proibições existentes nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará e Amazonas, e de outras 36 grandes economias que já promulgaram proibições legislativas similares.

O senador Rodrigues disse: “Essa medida é um esforço humanitário minimamente necessário. A manutenção desses testes abomináveis é uma ofensa frontal ao preceito constitucional insculpido no art.225, VII, da Constituição, segundo o qual são ‘vedadas as práticas que submetam os animais a crueldade’. Isso porque maus-tratos a animais já seriam questionáveis, sob a ótica constitucional e ética, inclusive quando houvesse consenso sobre a necessidade de tais testes, mas é certo que, uma vez havendo certeza da sua desnecessidade, a inconstitucionalidade é patente, incontroversa sob o mais frouxo parâmetro de controle que se leve em conta.”

Sem as alterações do senador Rodrigues, o PLC 70/2014 proibiria os testes em animais apenas para produtos cosméticos acabados, poupando poucos animais, se algum sequer, visto que a grande maioria dos testes em animais no setor cosmético é feita para avaliar a segurança de novos ingredientes. Além disso, sem a restrição de vendas proposta pelo senador Rodrigues, as empresas poderiam contornar a proibição de testes, terceirizando-os para outro país.

As alterações propostas pelo senador Rodrigues visam:

  • Proibir todos os testes em animais no Brasil para produtos cosméticos com efeito imediato, e para ingredientes num prazo de três anos;
  • Proibir a venda de produtos e ingredientes cosméticos recém-testados em animais, em qualquer parte do mundo, num prazo de três anos.

Essas medidas adotadas pela Comissão de Ciência e Tecnologia, permitirão aos consumidores brasileiros comprar cosméticos sabendo que suas compras não contribuíram em testes cruéis em coelhos ou roedores em qualquer lugar do mundo. No entanto, há várias etapas na tramitação legislativa, e o PLC 70/2014 ainda será examinado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado. 

Antoniana Ottoni, assessora legislativa da HSI, disse: “Agradecemos ao senador Rodrigues por propor essas emendas cruciais para acabar com a crueldade animal no setor cosmético. Essas alterações incentivarão investimentos em métodos de teste sem animais, mais relevantes para a biologia humana e mais seguros para os consumidores do que o obsoleto modelo animal. Parabenizamos os membros da Comissão de Ciência e Tecnologia pela aprovação dessas mudanças e trabalharemos junto com a Comissão de Meio Ambiente para confirma-las.”

O relatório do senador Rodrigues está disponível aqui.

Contato: Helder Constantino, hconstantino@hsi.org, (21) 98342 4163

Emendas do senador Randolfe Rodrigues colocam o Brasil no caminho para se tornar o primeiro país “livre de crueldade” da América do Sul

Humane Society International


  • Meredith Lee/The HSUS

ÚLTIMAS NOTÍCIAS: A Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal votou a favor por unanimidade as alterações ao PLC 70/2014 propostas pelo Senador Randolfe Rodrigues.

A Humane Society International parabeniza o senador Randolfe Rodrigues pelo seu apoio em favor de importantes alterações no projeto de lei federal que visa proibir os testes de cosméticos em animais no Brasil. Se forem aprovadas, as mudanças propostas fecharão brechas importantes no projeto de lei originado na Câmara de Deputados, o PLC 70/2014. Seguindo os exemplos de proibições existentes nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará e Amazonas, e de outras 36 grandes economias que já promulgaram proibições legislativas similares.

O senador Rodrigues disse: “Essa medida é um esforço humanitário minimamente necessário. A manutenção desses testes abomináveis é uma ofensa frontal ao preceito constitucional insculpido no art.225, VII, da Constituição, segundo o qual são ‘vedadas as práticas que submetam os animais a crueldade’. Isso porque maus-tratos a animais já seriam questionáveis, sob a ótica constitucional e ética, inclusive quando houvesse consenso sobre a necessidade de tais testes, mas é certo que, uma vez havendo certeza da sua desnecessidade, a inconstitucionalidade é patente, incontroversa sob o mais frouxo parâmetro de controle que se leve em conta.”

Sem as alterações do senador Rodrigues, o PLC 70/2014 proibiria os testes em animais apenas para produtos cosméticos acabados, poupando poucos animais, se algum sequer, visto que a grande maioria dos testes em animais no setor cosmético é feita para avaliar a segurança de novos ingredientes. Além disso, sem a restrição de vendas proposta pelo senador Rodrigues, as empresas poderiam contornar a proibição de testes, terceirizando-os para outro país.

As alterações propostas pelo senador Rodrigues visam:

  • Proibir todos os testes em animais no Brasil para produtos cosméticos com efeito imediato, e para ingredientes num prazo de três anos;
  • Proibir a venda de produtos e ingredientes cosméticos recém-testados em animais, em qualquer parte do mundo, num prazo de três anos.

Essas medidas, se adotadas, permitirão aos consumidores brasileiros comprar cosméticos sabendo que suas compras não contribuíram em testes cruéis em coelhos ou roedores em qualquer lugar do mundo. No entanto, ainda há várias etapas na tramitação legislativa, começando com a aprovação do parecer do senador Randolfe Rodrigues na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.

Antoniana Ottoni, assessora legislativa da HSI, disse: “Agradecemos ao senador Rodrigues por propor essas emendas cruciais para acabar com a crueldade animal no setor cosmético. Essas alterações incentivarão investimentos em métodos de teste sem animais, mais relevantes para a biologia humana e mais seguros para os consumidores do que o obsoleto modelo animal. Estamos apoiando fortemente a adoção do relatório e convidamos os cidadãos a entrar em contato com os membros da Comissão de Ciência e Tecnologia para pedir-lhes que o apoiem”.

Diga ao Congresso para acabar com a crueldade dos cosméticos.

O relatório do senador Rodrigues está disponível aqui.

Contato: Helder Constantino, hconstantino@hsi.org, (21) 98342 4163

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