Avanço sem precedentes da 2ª maior marca de beleza do mundo aclamada como “início do fim dos cosméticos cruéis”

Humane Society International


Dra Schwartz/istock

BRASILIA–A gigante dos cuidados pessoais Unilever anunciou seu apoio à campanha #BeCrueltyFree (#Libertesedacrueldade) liderada pela Humane Society International, Humane Society dos Estados Unidos e o Fundo Legislativo da Humane Society que tem por finalidade proibir os testes em animais para cosméticos no mundo inteiro nos próximos cinco anos, incluindo uma nova e ambiciosa colaboração visando a aceleração da aceitação de abordagens modernas e que não utilizam animais para avaliar a segurança para o consumidor.

A Unilever, conhecida por suas marcas populares tais como a Dove, a Degree e a TRESemmé, é a segunda maior empresa de beleza do mundo, e a primeira no top 10 do setor a apoiar ativamente a reforma legislativa para proibir os testes em animais para cosméticos. As organizações esperam que essa colaboração venha a acelerar a mudança nas políticas no setor de cosmética mundial, visando a proibição total de testes em animais em 50 grandes mercados de beleza do mundo todo até 2023.

O Vice-Presidente de Pesquisa & Toxicologia da HSI Troy Seidle disse: “Toda empresa vai dizer que apoia alternativas a testes em animais para cosméticos, mas a Unilever é a primeira das gigantes da beleza a se empenhar firmemente nesta proibição. São centenas de milhares de animais ainda sendo usados em testes de toxicidade com fins cosméticos a cada ano ao redor do mundo; a Unilever deve ser louvada por se unir à Humane Society International para acabar com essa crueldade de uma vez por todas. Nós encorajamos outras grandes marcas do mercado de beleza a seguir o exemplo e se unir a nós no lado certo da história.”

A nova colaboração com a HSI incluirá:

  • O apoio da Unilever ao relatório apresentado pela Senadora Gleisi Hoffmann que altera o Projeto de Lei PLC 70/2014, proibindo tanto os testes em animais para cosméticos, como a venda de cosméticos que foram testados em animais após a proibição entrar em efeito, em consonância com o precedente estabelecido pela União Europeia.
  • O lançamento de uma colaboração plurianual e aberta para desenvolver capacidades entre as empresas e autoridades regulatórias, de forma que as decisões sobre segurança para os cosméticos sejam baseadas exclusivamente em abordagens que não utilizam animais.
  • O investimento no treinamento de futuros cientistas que trabalham em avaliações de risco com tecnologias da ‘nova geração’ e que não utilizam animais, para criar competências em longo prazo.

O chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Unilever David Blanchard acrescentou: “Estamos muito felizes em colaborar com a Humane Society International para dar um fim à era dos testes em animais para cosméticos, e convidamos outras empresas, reguladores, e outras partes interessadas a se unir a nós nessa iniciativa tão importante.”

Até agora, 37 países ao redor do mundo já aprovaram legislação para proibir, total ou parcialmente, os testes em animais para cosméticos. A campanha #Libertesedacrueldade da HSI teve papel crucial em garantir a implementação da fase final da proibição na União Europeia em 2013, e nas vitórias subsequentes na Índia, Taiwan, Guatemala, Nova Zelândia, Coreia do Sul e em sete estados no Brasil. Hoje, a HSI e seus parceiros estão impulsionando mais 10 esforços para aprovar legislação na Austrália, Brasil, Canadá, Chile, México, Filipinas, África do Sul, Sri Lanka, Vietnã e nos Estados Unidos por meio da Humane Society dos Estados Unidos e do Fundo Legislativo da Humane Society.

A HSI prevê que o próximo país na fila para proibir a crueldade nos cosméticos poderia ser o Brasil; com o Projeto de Lei 70/2014 quase aprovado nas duas casas do legislativo, dependendo apenas de uma discussão final e votação no Senado Federal, o que deve acontecer nas próximas semanas. Na sequência, as emendas do Senado devem ser aceitas pela Câmara dos Deputados, e finalmente pelo Presidente. Segundo pesquisa do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) feita pela HSI, 66% dos brasileiros apoia uma proibição nacional de testes em animais para cosméticos e seus ingredientes, e 61% concordam que testar novos cosméticos em animais não justifica o sofrimento dos mesmos. Os brasileiros que desejem apoiar essa legislação devem contatar seus parlamentares via senado.leg.br/transparencia/LAI/secrh/parla_inter.pdf.

Fatos:

  • Os testes em animais realizados no setor de cosméticos incluem experimentos de irritação dos olhos e da pele, nos quais um produto ou ingrediente cosmético é esfregado na pele raspada ou gotejado nos olhos dos coelhos; testes de alergia cutânea usando porquinhos da índia ou camundongos; e estudos de alimentação forçada oral que duram semanas ou meses. Estes testes causam dor e desconforto consideráveis, que podem incluir cegueira, olhos inchados, pele com sangramento, hemorragias internas, lesões nos órgãos, convulsões e morte. Analgésicos raramente são fornecidos, e ao final de um teste os animais são eutanaziados, normalmente por asfixia, quebra do pescoço ou decapitação.
  • A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Brasil exige que todos os cosméticos e outros produtos de cuidados pessoais vendidos no Brasil sejam seguros quando usados com os fins pretendidos, mas não exige especificamente que sejam feitos testes em animais para comprovar a segurança.
  • Mais de 70% dos produtores de cosméticos no Brasil estão nos sete estados onde já há leis proibindo os testes em animais para cosméticos.
  • A partir de junho de 2019, a resolução normativa nº18 do CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal) tornará compulsório o uso de métodos alternativos no país.

A posição da Unilever sobre abordagens alternativas aos testes em animais (outubro de 2018) pode ser acessada aqui.

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Contato mídia: Antoniana Ottoni, t +556198140-3636, aottoni@hsi.org

“O lado feio da indústria da beleza está em plena luz", diz Humane Society International, que apela para que marcas éticas defendam as leis estaduais

Humane Society International


Viorel Simaj/istock

BRASÍLIA—Proeminentes empresas de cosméticos representadas pela Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) tomaram medidas agressivas contra a beleza “cruelty-free” ao submeter duas ações diretas de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 23 de agosto, pedindo que as leis estaduais do Rio de Janeiro e do Amazonas, que proíbem a utilização de animais para testar produtos e ingredientes cosméticos, sejam declaradas inconstitucionais. Ao mesmo tempo, a ABIHPEC também persiste em obstruir uma lei semelhante a nível federal. Um total de sete estados brasileiros já proibiram testes de cosméticos em animais, associando cerca de 70% da indústria nacional a um modelo de produção cruelty-free.

O gerente de campanha da Humane Society International, Helder Constantino, disse: “Essa manobra cínica de declarar ser contra testes de cosméticos em animais e, ao mesmo tempo, fazer tudo para bloquear o progresso a nível federal e derrubar leis conquistadas nos estados revela o lado feio do setor cosmético. A HSI convida as marcas progressistas a trabalhar conosco para alcançar uma proibição nacional dessas práticas cruéis no Congresso e resolver essa disputa uma vez por todas.”

A ABHIPEC é uma associação industrial representando as grandes empresas cosméticas estabelecidas no Brasil. Em suas ações, a ABIHPEC pede ao STF que suspenda imediatamente as leis estaduais até se pronunciar sobre estas. Se as leis dos estados do Rio de Janeiro e do Amazonas forem julgadas inconstitucionais pelo STF, leis similares em São Paulo, Minas Gerais, Pará, Paraná e Mato Grosso do Sul poderão também ser consideradas inconstitucionais, o que significa que o uso de animais para testar cosméticos poderá ser reintroduzido nesses estados no futuro. A HSI ofereceu sua ajuda e sua perícia às equipes jurídicas das assembleias e dos governos do Rio de Janeiro e Amazonas para que se defendam contra essas ações. A HSI está confiante de que esse combate de retaguarda liderado pela indústria irá falhar à luz dos poderes conferidos pela Constituição aos estados em questões ambientais.

A HSI escreveu para todas as empresas representadas no Conselho deliberativo da ABIHPEC para solicitar esclarecimentos sobre o seu papel em fornecer apoio e financiamento para essas ações legais. A maioria não respondeu ou se recusou a se distanciar dessas ações legais. Até agora, Natura, Baruel e Procter & Gamble são as únicas empresas a terem rejeitado expressamente a ação da ABIHPEC por escrito. A HSI aplaude essas empresas por terem escolhido não apoiar uma ação retrógrada que contraria os desejos dos consumidores e a tendência mundial de acabar com esses testes dolorosos e antiéticos.

No mundo, os testes de cosméticos em animais foram proibidos em 37 países, incluindo o bloco da União Europeia, Israel, Índia, Noruega, Suíça, Taiwan, Nova Zelândia e Guatemala. Leis semelhantes estão sendo debatidas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Chile, África do Sul e outros países. Ações diretas de inconstitucionalidade da ABIHPEC no STF:

FIM

Contato de mídia: Helder Constantino, (22) 2623 2599, hconstantino@hsi.org

Humane Society International


Douglas Hoffman/www.douglasjhoffman.com

FLORIANÓPOLIS, Brasil—O que se segue é a declaração de abertura da Humane Society International no início da 67ª reunião da Comissão Internacional da Baleia:

A Comissão Internacional Baleeira (CBI), assim como a Convenção Internacional para a Regulamentação da Pesca da Baleia, documento que a estabeleceu, surgiu no momento em que houve uma compreensão e reconhecimento do enorme prejuízo causado pela caça comercial à população dos cetáceos ao redor do mundo.

A atribuição da Comissão sempre foi difícil; e tornou-se ainda mais complicada frente às mudanças de atitudes em relação às baleias e às atividades baleeiras, à expansão de nosso entendimento sobre a população dos cetáceos pelo mundo, e de nossa avaliação a respeito dos riscos à sua sobrevivência.

Em 1946, poucos questionavam a legitimidade da caça às baleias, portanto parecia adequado à época regular esta atividade por meio de um acordo internacional.

No entanto, mesmo naquela época, a Convenção já igualmente enfatizava a conservação das baleias; fato este ocorrido muito antes desse pensamento se tornar majoritário. Isso foi uma fantástica predição, considerando as suas origens. E isso fez toda a diferença.

Hoje, três quartos de século se passaram, a conservação é a norma, e a adoção pela Comissão de uma moratória global sobre a caça comercial à baleia, que poupou milhares de animais é sabidamente um marco importante de sucesso.

O mundo era outro em 1946, e hoje, acredita-se que a caça às baleias apenas pode ocorrer de forma rara e em circunstâncias especiais – especificamente as relativas à subsistência de aborígines, quando necessidades humanas genuínas estão em risco.

Há quase consenso universal de que a caça comercial às baleias é insustentável biológica e economicamente, que causa sofrimento inaceitável e que as baleias merecem e devem receber a proteção mais completa possível.

Após quase trinta anos da adoção, a moratória da atividade baleeira é a base de referência para as deliberações globais em relação a esses animais.

Acreditamos que a CBI não deve considerar nem adotar qualquer proposta que venha a colocar em risco os enormes ganhos obtidos pela moratória da caça comercial às baleias.

Em boa fé que pedimos àqueles poucos países que ainda praticam este tipo de caça que respeitem o julgamento da comunidade das nações, a história, e o fato de que a moratória foi e continua sendo a melhor ferramenta já adotada para garantir a recuperação das populações de baleias e prevenir o seu declínio futuro.

À luz do seu impacto histórico, os esforços constantes de algumas nações para acabar com a moratória dentro da própria Comissão tornaram-se cada vez mais falaciosos.

Críticas de que a Comissão seria disfuncional, propostas para mudar o Cronograma para permitir a caça comercial, campanhas para o reconhecimento de uma nova forma de caça à baleia (baleação costeira de pequeno porte), exigência de expansão e comercialização das cotas de subsistência dos aborígenes, recusa em respeitar os santuários existentes ou aceitar a criação de novos e, a continuidade da caça às baleias sob exceção de vários países membros – tudo isso, nada mais é que um ataque à integridade da CBI e a Convenção.

Tome medidas agora para ajudar as baleias.

Essas ações constituem um desperdício de tempo e impedimento para a realização do trabalho urgente da CBI de garantir a recuperação e a boa saúde das populações de baleias em todo o planeta.

Nas últimas décadas, a Comissão avançou consolidando uma ampla e crescente agenda de trabalho a fim de melhor compreender e mitigar as ameaças aos cetáceos em nossos oceanos que estão em uma grande degradação.

Essas ameaças incluem também outros impactos provocados pelos humanos à sobrevivência das baleias – poluição e degradação de seu habitat, doenças emergentes, ruídos marinhos, colisões de navios e, sem dúvida, o mais importante de todos, o fato das baleias se enredarem nos materiais de pesca.

Com esses riscos aumentando a cada ano, seria uma atitude irresponsável da Comissão fazer qualquer coisa senão o de reforçar a moratória da caça comercial de baleias.

Especialmente à luz do que estamos aprendendo sobre o curso provável das mudanças climáticas globais, a CBI e seus membros têm a obrigação coletiva de adotar uma abordagem de precaução em relação ao tema.

Nunca, fomos tão claros quanto à necessidade da boa vontade dos países baleeiros. Nunca, antes, precisamos tanto do compromisso destes países para a continuidade da moratória da caça comercial às baleias. Nunca, antes, foi tão importante que os países membros da CBI trabalhem em conjunto para garantir a maior proteção possível para os cetáceos, e fazer dos oceanos um lugar mais seguro para que eles vivam.

Estamos orgulhosos de participar da CBI para observar e ajudar no desenvolvimento do trabalho desta instituição, que é urgente, essencial e efetivo no que concerne à conservação e ao bem-estar dos cetáceos. Está claro para nós, e para mais de 100.000 pessoas de diversos países que assinaram o apelo abaixo em apenas 14 dias, o que se espera da CBI é uma agenda orientada para o futuro e para a conservação.

“Acredito que a caça comercial de baleias é cruel, desnecessária e irresponsável. Eu apoio o apelo da Humane Society International para que todos os países membros da CBI se posicionem contrários à proposta do Japão de retomar as suas atividades de caça comercial. As baleias já enfrentam muitas ameaças, e o retorno a essa prática comercial baleeira é a última coisa que elas precisam.”

FIM

Contato de mídia: Wendy Higgins, Director of International Media, HSI/UK, whiggins@hsi.org

Humane Society International


  • HSI

SÃO PAULO—O Carrefour, maior varejista de alimentos do Brasil, anunciou que venderá exclusivamente ovos livres de gaiolas em todas as suas lojas no Brasil, se tornando a primeira rede de supermercados a assumir esse compromisso. O Carrefour opera quase 650 lojas em todo o país, e completará a transição para ovos livres de gaiolas até 2025 para os ovos da marca Carrefour, e até 2028 para todas as outras marcas de ovos vendidas em seus supermercados.

O anúncio acontece após vários anos de trabalho com a Humane Society International/Brazil (HSI) e conversas com outras organizações como a Mercy For Animals, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e a Animal Equality. O Carrefour e a HSI continuarão a trabalhar juntos na implementação dessa política. Inclusive, já está programado para acontecer este ano, na sede do Carrefour na França, um workshop e um dia de campo para fornecedores de ovos da filial brasileira, com o intuito de compartilhar as melhores práticas e conhecimentos técnicos na produção de ovos livres de gaiolas.

Em sua declaração sobre a nova política, Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade e responsabilidade social corporativa do Carrefour no Brasil, afirmou: “Com este compromisso, damos mais um importante passo para promover a sustentabilidade junto à nossa cadeia de fornecimento. Entendemos que, como varejista, temos o papel de criar um elo valioso entre o consumidor e a cadeia produtiva, colaborando para promover mudanças significativas nos hábitos de consumo. ”

Maria Fernanda Martin, especialista em bem-estar animal do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, declarou: “Aplaudimos o Carrefour por se tornar a primeira rede de supermercados no Brasil a se comprometer a vender apenas ovos livres de gaiolas, e estamos felizes em continuar trabalhando com eles e seus fornecedores para a implementação dessa política. O compromisso irá aliviar milhões de galinhas poedeiras de uma vida de extremo confinamento, além de enviar uma mensagem clara para a indústria de ovos no Brasil, de que o futuro da produção é livre de gaiolas. ”

No Brasil e em outros países, galinhas poedeiras são confinadas por toda a vida em gaiolas de arame—chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. Sistemas de produção de ovos livres de gaiolas tipicamente oferecem maiores níveis de bem-estar animal às galinhas, permitindo que as aves expressem mais comportamentos naturais, podendo se movimentar livremente, botar ovos em ninhos, empoleirar-se e abrir suas asas completamente. A HSI trabalha em conjunto com a indústria alimentícia no Brasil e no mundo, ajudando a garantir uma transição bem-sucedida para sistemas de produção com maiores níveis de bem-estar animal, por meio de visitas técnicas a fazendas, seminários e mesas redondas sobre sistemas livres de gaiolas e a promoção do intercâmbio de melhores práticas na produção.

O Carrefour se une a outros líderes da indústria de alimentos que também se comprometeram a comprar exclusivamente ovos livres de gaiola no Brasil e em toda a América Latina. A Nestlé, maior empresa de alimentos do mundo, e a Unilever se comprometeram com cadeias de abastecimento livres de gaiolas a partir de 2025. Depois de trabalhar com a HSI, Burger King e Arcos Dorados – empresa que opera os restaurantes do McDonald’s no Brasil e em mais 19 países na região – se comprometeram com uma cadeia de fornecimento de ovos 100% livre de gaiolas, como fizeram outras grandes operadoras de restaurantes, totalizando milhares de restaurantes no Brasil e na América Latina. Empresas líderes em serviços de alimentação, incluindo a Compass Group (GRSA), a Sodexo, a Sapore, e o Grupo Lemos Passos também anunciaram políticas de compra exclusiva de ovos livres de gaiolas em parceria com a HSI. A Alsea, maior operadora de restaurantes da América Latina e da Espanha, e o Grupo Bimbo, maior grupo de panificação do mundo, anunciaram políticas livres de gaiolas após vários anos de conversas com especialistas da HSI. Outros líderes da indústria de alimentação e de hospitalidade, como a Kraft-Heinz, a International Meal Company (IMC), a Cargill, a Brazil Fast Food Corporation (BFFC), o Subway, a Intercontinental Hotels Group, a AccorHotels, o Marriott International, o Hilton Worldwide, o Giraffas, a Barilla, o Divino Fogão, o Habib’s, o Grupo CRM e a Bauducco também se comprometeram com a compra de ovos livres de gaiolas no Brasil.

Contato de mídia: Maria Fernanda Martin, mfmartin@hsi.org, +55 (11) 9 5770 9922

70% das empresas de cosméticos no Brasil estão agora estabelecidas em estados onde esses testes são proibidos

Humane Society International


  • Liberte-se da crueldade. Viorel Simaj/istock

BRASÍLIA—A Humane Society International aplaude os membros da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) por derrubar o veto do governador Fernando Pimentel ao Projeto de Lei 2844/2015 que proíbe testes em cosméticos, tornando o estado de Minas Gerais o mais recente do Brasil a se juntar ao movimento global da campanha #BeCrueltyFree.

O deputado Durval Angelo, líder do governo na ALMG, deu parecer favorável a derrubada do veto, citando a sua “objeção de consciência” e seu comprometimento aos direitos humanos e os direitos dos animais para se opor à decisão do governador.

Os outros estados que proibiram esses testes são Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Amazonas e Pará. De autoria do deputado Noraldino Júnior, o projeto recebeu o apoio da Humane Society International (HSI), do Movimento Mineiro pelos Direitos dos Animais (MMDA) e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) ao longo da sua tramitação na assembleia.

Helder Constantino, gerente da campanha Liberte-se da Crueldade da HSI, disse: “O governador se baseou em informações desatualizadas para vetar esse projeto progressivo. Trabalhamos para comunicar aos deputados informações confiáveis sobre os benefícios desta legislação para os animais, a ciência e os consumidores. A intensa pressão da opinião pública, combinada com os incansáveis esforços do deputado Noraldino Júnior e seu gabinete, convenceu a assembleia. É uma grande vitória para os animais!”.

Adriana Araújo, do Movimento Mineiro de Direitos Animais, disse: “Agradecemos aos deputados que apoiaram a proibição dos cruéis testes em animais para cosméticos e material de higiene, proporcionando nosso Estado de Minas Gerais estar na vanguarda dos tempos quanto ao respeito aos animais, junto com os pioneiros seis Estados brasileiros que já proibiram tanta maldade!”.

Globalmente, os testes cosméticos em animais foram proibidos em 37 países, incluindo a União Europeia, Israel, Índia, Noruega, Suíça, Taiwan, Nova Zelândia e Guatemala. Legislações similares estão sendo debatidas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Chile, África do Sul e em outros lugares.

Contato: Antoniana Ottoni, aottoni@hsi.org, (61) 981403636

A ANVISA manifestou apoio à proibição legislativa de testes de cosméticos em animais e seis estados já proibiram essa prática cruel

Humane Society International


Meredith Lee/HSUS

BRASÍLIA—O relatório da senadora Gleisi Hoffmann sobre o Projeto de Lei 70/2014 relativo aos testes de cosméticos em animais publicado esta semana − a Semana Mundial dos Animais de Laboratório − apoia firmemente uma proibição dos testes de ingredientes e produtos cosméticos em animais, bem como a comercialização de cosméticos testados em animais. O relatório propõe várias alterações ao Projeto de Lei 70/2014, providenciando:

  • Uma proibição imediata de testes de produtos cosméticos acabados em animais;
  • Uma proibição de testes de ingredientes cosméticos dentro de um prazo de três anos;
  • Uma proibição do uso de dados obtidos por testes em animais para autorizar novos cosméticos no mercado brasileiro, mesmo que esses testes tenham sido realizados no exterior ou para outros fins (à exceção de testes realizados antes da entrada em vigor da lei).

Se adotadas pelo Senado, as mudanças sugeridas fechariam as principais lacunas da versão original do projeto de lei. O relatório está alinhado com as emendas propostas pelo senador Randolfe Rodrigues no Parecer (SF) 1/2017 adotado pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado no ano passado.

Liberte-se da crueldade.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu recentemente uma avaliação positiva dessas emendas, oficialmente aprovando pela primeira vez o fim completo desses testes.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) declarou: “É inaceitável, em pleno século 21, causar dor e sofrimento aos animais para a produção de cosméticos. Temos exemplos de varias empresas, nacionais e internacionais, que demonstram ser possível produzir cosméticos inovadores sem realizar testes em animais. Meu parecer é pela proibição completa desses testes, pois já passou a hora de eliminarmos esse tipo de crueldade da nossa sociedade.”

Antoniana Ottoni, assessora legislativa da Humane Society International, disse: “As emendas ao Projeto de Lei 70/2014, propostas pela senadora Gleisi Hoffmann, são essenciais para verdadeiramente pôr fim aos testes de cosméticos em animais, é isto que a população está pedindo. A aprovação da ANVISA a essas medidas deixa claro que essa legislação compassiva não terá impacto negativo para a proteção do consumidor, já que os cosméticos podem ser testados com métodos mais eficientes que não envolvem o uso de animais. A HSI agora concentrará seus esforços para obter uma votação rápida e favorável do relatório no Senado”.

O relatório da senadora Gleisi Hoffmann está disponível aqui.

Seis estados brasileiros já proibiram os testes de produtos e ingredientes cosméticos em animais: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e Amazonas, abrigando cerca de 60% de todas as empresas de cosméticos no Brasil.

Globalmente, os testes cosméticos em animais foram proibidos em 37 países, incluindo a União Europeia, Israel, Índia, Noruega, Suíça, Taiwan, Nova Zelândia e Guatemala. Legislações similares estão sendo debatidas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Chile, África do Sul e em outros lugares.

Contato de mídia: Helder Constantino: hconstantino@hsi.org, (21) 9 8342 4163.

Quatro cidades no Nordeste do Brasil adotam alimentação 100% à base de vegetais nas escolas públicas

Humane Society International


  • Alan Cerqueira

  • Alan Cerqueira

  • Alan Cerqueira

BAHIA, Brasil—A Humane Society Internacional no Brasil uniu-se a quatro cidades do nordeste da Bahia, Serrinha, Barroca, Teofilândia e Biritinga, e o Ministério Público da Bahia, para ajustar todas as refeições servidas nas escolas públicas para 100% à base de vegetais até o final de 2019, reduzindo a carne, laticíneos e ovos em 25% por semestre. Isso marca a primeira vez na história que qualquer escola pública tenha se comprometido a ter refeições exclusivamente baseadas em vegetais. A mudança afetará mais de 23 milhões de refeições por ano.

O lançamento do programa, chamado “Escola Sustentável”, aconteceu segunda-feira, 19 de março, e foi seguido de quatro dias de treinamentos culinários baseados em vegetais para as merendeiras das escolas das cidades, liderados pelo Chef André Vieland, da HSI. O Chef André ensinou as cozinheiras a prepararem uma série de receitas econômicas e nutritivas, usando ingredientes locais acessíveis. A missão da Escola Sustentável é melhorar a saúde dos alunos, reduzir a pegada ambiental das cidades (especialmente o consumo de água) e capacitar os agricultores locais que poderão abastecer os distritos escolares com alimentos à base de vegetais.

Leticia Baird, Procuradora de Justiça do Ministério Público do Meio Ambiente do Estado da Bahia, órgão que elaborou o programa, disse: “Fornecer às nossas escolas públicas refeições baseadas em vegetais ajudará a economizar recursos ambientais, recursos financeiros, permitirá um futuro com adultos saudáveis e construirá um mundo mais justo para os animais”.

Sandra Lopes, gerente de políticas alimentares da HSI no Brasil, afirmou: “Parabenizamos as cidades de Serrinha, Barroca, Teofilândia e Biritinga por se tornarem as primeiras escolas públicas do mundo a se comprometerem com uma alimentação 100% à base de vegetais. É uma honra ter trabalhado com as autoridades da cidade, nutricionistas e cozinheiras das escolas para a adoção e implementação desta iniciativa, estamos entusiasmados em continuar trabalhando juntamente com todos os envolvidos para garantir o sucesso deste programa”.

Um número crescente de instituições no Brasil, incluindo o Ministério da Saúde do Brasil e a Faculdade de Saúde Pública da USP, reconhece que é necessária uma redução no consumo de carne para ajudar o meio ambiente e nossa saúde. Em seu Guia Alimentar Para a População Brasileira de 2014, o Ministério da Saúde do Brasil afirmou: “A opção por vários tipos de alimentos de origem vegetal e pelo limitado consumo de produtos de origem animal implica indiretamente a opção por um sistema alimentar socialmente mais justo e menos estressante para o ambiente físico, para os animais e para a biodiversidade em geral”.

A HSI promove a alimentação humanitária ou os 3 R: “reduzir” ou “repor” o consumo de produtos de origem animal, e “refinar” nossas dietas, escolhendo produtos de fontes que atendam aos padrões mais elevados de bem-estar animal.

Fatos:

  • As escolas públicas da cidade de São Paulo, a maior cidade do Brasil, também participam da Segunda Sem Carne desde 2009, servindo mais de um milhão de refeições à base de vegetais a cada duas semanas.
  • De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a agricultura animal é um dos maiores contribuintes para as questões ambientais mais graves, como o aquecimento global, e é um grande consumidor dos escassos recursos hídricos. Por exemplo, em termos de proteína, a pegada de água é seis vezes maior para a carne e uma vez e meia maior para frango, ovos e leite, do que para as leguminosas.
  • Escolher alimentos à base de vegetais ajuda a nossa saúde. Muitas das doenças crônicas que afetam o mundo, incluindo obesidade, doenças cardíacas, diabetes e pressão alta, podem ser prevenidas, tratadas e, em alguns casos, mesmo revertidas com uma dieta vegetal.
  • De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil enfrenta uma nova epidemia de obesidade e sobrepeso, que afeta mais da metade da população, incluindo crianças. Uma em cada três crianças brasileiras entre as idades de 5 a 9 anos são obesas ou tem sobrepeso e enfrentam riscos para a saúde como consequência.
  • A mudança para alimentos à base de vegetais reduz o sofrimento dos animais. Dezenas de milhões de animais na produção de alimentos no Brasil, como galinhas poedeiras e porcas reprodutoras, são intensamente confinados e passam a vida toda em gaiolas tão pequenas que mal conseguem se mexer.

Contato de mídia: Sandra Lopes, slopes@hsi.org, 11 9 8145-0764

Humane Society International


  • David Paul Morris

A J. Macêdo, dona das famosas marcas de massas Dona Benta, Petybon e Brandini, comprometeu-se a utilizar exclusivamente ovos livres de gaiolas em toda a sua cadeia de abastecimento a partir de 2025. A política foi anunciada  após conversas com a Humane Society International (HSI) e outras organizações de proteção animal. O anúncio da empresa segue o recente comprometimento firmado pelo Pastifício Primo, outra importante empresa de massas, em parceria com a HSI, de comprar apenas ovos livres de gaiolas a partir de 2022.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, disse: “Parabenizamos o comprometimento da J. Macêdo em eliminar a compra de ovos produzidos por galinhas confinadas em gaiolas. Dezenas de líderes da indústria alimentícia no Brasil já se comprometeram em fazer o mesmo, enviando uma mensagem clara para a indústria nacional de ovos de que o futuro é livre de gaiolas. Estamos ansiosos para trabalhar com mais empresas e produtores nessa questão”.

Saiba mais sobre a nossa campanha para eliminar o confinamento intensivo de animais de produção.

Nova lei sinaliza uma forte determinação para acabar com o sofrimento animal na indústria da beleza no Brasil

Humane Society International


  • Da esquerda para a direita: Reynaldo Velloso e Tulasi Ahrends da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro; Paulo Ramos, autor do projeto de lei 2714-A / 2014; Juiza Rosana Navega; Elizabeth MacGregor do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e Helder Constantino da Humane Society International; após o voto que revogou o veto do governador. HSI

A Humane Society International comemora a decisão da Assembléia Legisativa do estado do Rio de Janeiro por promulgar a primeira lei no Brasil e nas Américas que proíbe tanto os testes em animais para produtos e ingredientes cosméticos como a venda de novos produtos cosméticos testados em animais. A lei inclui multas pesadas e a suspensão da licença para aqueles que a violarem.

O projeto de lei 2714-A/2014, de autoria do Deputado estadual Paulo Ramos, foi aprovado pela Assembleia Legislativa em junho deste ano, mas vetado pelo governador Luiz Fernando Pezão. A Assembléia como resposta revogou o veto do governador unanimemente no dia de hoje. Numerosas organizações apoiaram o projeto de lei, incluindo a Humane Society International, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, a Associação de Advogados do Rio de Janeiro, a Associação de Magistrados do Rio de Janeiro e muitos cientistas e acadêmicos. Uma petição contra o veto foi assinada por mais de 50 mil pessoas.

Durante o debate, o Deputado estadual Carlos Osório criticou o veto do governador e o classificou como “insanidade” e os testes para cosméticos em animais como “bárbaros”. Gilberto Palmares, co-autor do projeto de lei, enfatizou que o progresso tecnológico atingiu um ponto em que testes em animais no setor de cosméticos são desnecessários.

Helder Constantino, gerente da campanha #Liberte-sedaCrueldade da HSI, disse: “Esta lei é um novo marco. Embora cinco estados já tenham proibido testes para cosméticos em animais no país, este é o primeiro a também incluir uma proibição de vendas. Mais uma vez, as legislações estaduais mostraram sua vontade de ouvir os consumidores e dar um passo em direção ao desenvolvimento de métodos mais eficientes e éticos. Este é um exemplo para o Congresso Nacional, mas não há dúvida de que essa conquista também irá inspirar legisladores em toda a América e no mundo”.

Reynaldo Velloso, da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro, declarou: “Vejo a vitória de hoje como uma que impactará em todo o Brasil, sobretudo no Senado Federal, onde também está ocorrendo uma luta para proibir todos os testes cosméticos em animais”.

No Brasil, os testes em animais para produtos cosméticos e ingredientes já são proibidos em seis estados da federação: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Pará e Amazonas, o que representa cerca de 60% de todas as empresas de cosméticos estabelecidas no Brasil.

Globalmente, os testes cosméticos em animais foram proibidos em 37 países, incluindo a União Européia, Israel, Índia, Noruega, Suíça, Taiwan, Nova Zelândia e Guatemala. Legislações similares estão sendo debatidas nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Chile, África do Sul e em outros lugares.

O projeto de lei 2714/2014 do Rio de Janeiro entrará em vigor assim que for publicado no diário oficial.

Contato: Helder Constantino, hconstantino@hsi.org , (21) 98342 4163

Arcos Dorados e Bunge são as empresas participantes na primeira mesa-redonda

Humane Society International


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A Humane Society International organizou a primeira mesa-redonda sobre bem-estar animal direcionada exclusivamente para o setor corporativo. Grandes líderes do setor alimentício se reuniram para discutir o movimento de ovos livres de gaiolas no país. Recentemente, o bem-estar de galinhas poedeiras se tornou uma questão de responsabilidade social corporativa prioritária para o setor alimentício, com dezenas de empresas se comprometendo a utilizar apenas ovos livres de gaiolas em suas cadeias de abastecimento.

O evento, que foi realizado no hotel Mercure JK, na cidade de São Paulo, contou com palestras da Arcos Dorados, franqueadora responsável por todas as operações do McDonald’s no Brasil e em outros 19 países na América Latina e Caribe; e da Bunge, uma das maiores empresas alimentícias e agrícolas do Brasil. Eles discursaram sobre seus comprometimentos e ações para alcançar o uso de 100% ovos livres de gaiolas em suas cadeias de abastecimento a partir de 2025. A mesa-redonda também contou com palestras do representante da FAI do Brasil, que discursou sobre as questões técnicas na produção de ovos livres de gaiolas, e do Instituto Certified Humane, que compartilhou informações sobre a certificação de bem-estar animal no Brasil. Participaram do evento tanto representantes de empresas que já estão comprometidas, quanto aquelas que estão interessadas em realizar a transição para uma cadeia de abastecimento de ovos livres de gaiolas.

Leonardo Lima, Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Arcos Dorados, comentou: “A Arcos Dorados tem um forte compromisso com o bem-estar animal em todas as suas compras e acompanha os avanços nos modelos de criação dos animais. Essa é a razão para utilizarmos apenas ovos livres de gaiolas a partir de 2025, comprometidos a oferecer aos nossos clientes produtos de maior qualidade. A parceria com a Humane Society Internacional vai proporcionar que nossas políticas de bem-estar animal sejam robustas e aplicáveis aos nossos fornecedores ”.

Meire de Fatima Ferreira, gerente de sustentabilidade da Bunge no Brasil, declarou: “Na Bunge, nós levamos a responsabilidade social corporativa e o consumo responsável a sério, isso inclui o bem-estar animal em nossa cadeia de abastecimento. Estamos comprometidos a apenas utilizar ovos livres de gaiolas a partir de 2025, e vamos trabalhar com a Humane Society Internacional e nossos parceiros para fazer isso acontecer”.

Fernanda Vieira, gerente de programas e políticas corporativas do departamento de proteção aos animais de produção da HSI no Brasil, declarou: “Estamos entusiasmados em realizar a primeira mesa-redonda de bem-estar animal para o setor corporativo, e reunir empresas com liderança visionária, já comprometidas com níveis mais altos de bem-estar animal em suas cadeias de abastecimento. A missão da Humane Society International não é apenas requisitar por melhores tratamentos dos animais, mas também apoiar as empresas durante a implementação das políticas de bem-estar animal e encorajar a colaboração entre as partes interessadas. Queremos assegurar que as empresas possuam todas as ferramentas e fontes necessárias para assegurar um futuro livre de gaiolas para as galinhas”.

No Brasil e em outros países ao redor do mundo, galinhas poedeiras são confinadas por toda a vida em gaiolas de arame – chamadas de gaiolas em bateria. Essas gaiolas são tão pequenas que os animais não podem sequer esticar suas asas completamente. Tanto o senso comum quanto a ciência concordam que imobilizar os animais por praticamente toda a vida causa angústia e dor física significativa. Entretanto, defensores de melhores práticas de bem-estar animal estão conseguindo um enorme progresso no Brasil. Dezenas das maiores empresas do setor alimentício, incluindo McDonald’s, Bunge, Cargill, Nestlé, BFFC e GRSA, já se comprometeram a utilizar apenas ovos livres de gaiolas em todas as suas cadeias de suprimentos a partir de 2025, ou antes.

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